Elogiado por baixista da Pato Fu, Jimmy Andrade celebra identidade e diversidade com música
Belo Horizonte (MG), 14 de julho de 2025
Jimmy Andrade, artista natural de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha mineiro, está presente
desde 2018 na cena musical da capital mineira, onde reside há 10 anos. Sendo uma pessoa
não-binária – parte da População LGBTQIAPN+ – aborda em suas letras temas essenciais à
população, como identidade, afeto, orgulho e representatividade.
Com uma sonoridade única que mescla rock, pop contemporâneo e elementos experimentais,
além de influências do folk dos anos 60/70, Jimmy canta, compõe e produz suas canções – que
chama de Pop Brasileiro com Alma Vintage – junto a uma equipe indicada ao Grammy Latino
(Pedro Peixoto, Victor Amaral, Fili Filizzola). Sobre seu público, carinhosamente chamado de JYVERS,
diz: "As minhas composições são exatamente o que eu vivo, mesmo antes de me entender como
uma pessoa não-binária. A música, que começou como uma forma de me expressar, acabou
criando espaço-tempo de acolhimento para pessoas que compartilham experiências como as
minhas. A essa comunidade, dei o nome de JYVERSO", explica Jimmy.
Além da conexão com o público, seu reconhecimento inclui premiações, como o "Audio for
Singers", com a música "Sincera/Mente" , ganhadora da categoria "Melhor Mixagem de Canção".
Em 2024, o artista também foi celebrado com o segundo lugar na categoria "Melhor na Música" dos
Prêmios Butterfly. E, na virada de 2024 para 2025, o anúncio de sua indicação a 10 categorias do
Prêmio Profissionais da Música (PPM). Ao se tornar semifinalista do Festival “É POP BH”, foi
referenciado por Ricardo Koctus, baixista da banda Pato Fu, como o “Mika brasileiro” e o “próximo
Cazuza”, por acreditar em lugares muito específicos do seu trabalho na música brasileira. Em 2022,
também participou da ação "Feat Store" do Mercado Livre, gravando uma música com Pabllo Vittar
para o Dia do Orgulho. Essa participação, segundo o artista, abriu mais portas para sua narrativa.
Seu projeto mais recente, "QUEM EU SOU?", é um conjunto de canções que aborda a busca pelo
auto-amor. A faixa-título do álbum é uma colaboração com diversas artistas LGBTQIAPN+ da
Grande Belo Horizonte, incluindo as rappers Lua Zanella, Raséc e InMorais. Desde abril de 2024,
está em turnê com o projeto "QUEM EU SOU? - o show", onde apresenta seu trabalho autoral com
banda completa (bateria, baixo, guitarra e teclado), resultando em um espetáculo que tem
circulado por diversos espaços culturais, incluindo Festivais, Paradas do Orgulho LGBTQIAPN+,
além de casas de shows (como Autêntica), Centros Culturais (como CCUFMG e Centro Cultural
Salgado Filho), além de eventos e saraus itinerantes, como o Tranquilo BH e Beagá Convida.
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